segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Minha vida sopra a sua, sem fazer alarde.
É o vento que você barra, ao fechar a janela. 
A brisa fria que entra pela fresta da porta e gela seu sono.
É o intruso que espalha o que você organizou em cima da mesa, antes de sair pra tomar café.
É o ar em movimento.
Move moinhos, destelha  casas e corre encanado em você.
Só efeitos.
Você nunca me vê, mas sabe quando eu estou perto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário