Mais indomável que a força das ondas
e um tanto menos indecifrável
que a fronteira do universo –
um trunfo para quem sabe se aproveitar disso
e, assim, se faz desconhecer.
Mais intolerável que a ferida na criança
e menos, muito menos intergaláctico
que as ondas do pulsar –
um rádio para quem, à noite,
zela pela casa alheia,
ao tempo que se sente em casa,
ao menos por aquela noite.
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