Território inimigo,
ruína de um sonho antigo
na manhã coberta de nuvens.
Às pencas despencam cruzes,
a morte a beber o mar.
É o repúdio celeste
temendo a fome e a peste,
a guerra que queima o solo,
o sol que brinca nos corpos,
o sal que tempera o ar.
É a chaga que nunca descansa,
o trem que embala a criança,
caindo no precipício.
O fim que arrebenta o início
no braço do rio a sangrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário